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Estados Unidos lançam ataques contra instalações nucleares iranianas, diz Trump

Em um movimento  que aprofunda o conflito no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no sábado, 21, que as forças militares americanas atacaram três instalações nucleares no Irã: Fordow, Natanz e Esfahan. Esta ação marca a entrada direta dos EUA na campanha aérea de Israel, que já durava mais de uma semana e visava desmantelar as defesas aéreas iranianas, capacidades de mísseis ofensivos e instalações de enriquecimento nuclear.

A decisão de Washington de se envolver diretamente na campanha militar foi justificada pela necessidade de destruir locais fortemente fortificados do programa nuclear iraniano, que estão enterrados profundamente no subsolo. Autoridades americanas e israelenses afirmam que apenas os bombardeiros furtivos dos EUA, equipados com bombas “bunker buster” de 30.000 libras, poderiam efetivamente atingir esses alvos. O Presidente Trump afirmou que uma “carga total de BOMBAS” foi lançada sobre o local primário, Fordow, e que todas as aeronaves retornaram em segurança.

 

A resposta do Irã e de seus aliados foi imediata. O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, advertiu que o envolvimento militar dos EUA seria “muito, muito perigoso para todos”. Em Israel, o exército declarou que está a preparar-se para a possibilidade de uma “guerra prolongada”. Paralelamente, os rebeldes Houthi no Iêmen ameaçaram retomar os ataques a navios americanos no Mar Vermelho, caso o governo Trump se junte à campanha militar de Israel.

O conflito já resultou em um alto custo humano. O Ministério da Saúde do Irã informou que pelo menos 430 civis foram mortos e mais de 2.500 feridos no Irã desde o início dos ataques israelenses. Em retaliação, o Irã lançou mais de 450 mísseis e 1.000 drones contra Israel, resultando em pelo menos 24 mortos e mais de 1.000 feridos no país. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou o ataque a uma instalação de produção de centrífugas, observando danos extensos, mas sem risco de contaminação fora do local. No entanto, um conselheiro do Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, ameaçou que o chefe da AIEA, Rafael Grossi, “pagaria” após a guerra por suas declarações sobre o programa nuclear iraniano.

O Irã mantém que seu programa nuclear tem fins pacíficos e reiterou que não renunciará ao seu direito à energia nuclear. Enquanto isso, as negociações diplomáticas em Genebra não conseguiram produzir avanços significativos. A população iraniana também enfrenta dificuldades com um “apagão” generalizado da internet que persiste há vários dias, dificultando o acesso à informação sobre o conflito.

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