O agravamento da crise institucional em torno do escândalo do Banco Master deve prejudicar as chances de Otto Lobo ser conduzido a presidência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Com mandato até 31 de dezembro de 2025 e ocupando a presidência interina da autarquia, Lobo teve a si atribuídas polêmicas decisões e pedidos de vista que teriam beneficiado o finado Banco Master. Como o já elevado volume de processos na CVM investigando o banco tende a aumentar com o desenrolar da sua bancarrota, altos membros do governo consideram recomendável que a presidência passe a ser ocupada por um novo nome como forma de blindar a credibilidade institucional da autarquia.
Escândalo do Banco Master coloca sucessão da CVM em xeque
Publicidade