Sean “Diddy” Combs acionou a Justiça dos Estados Unidos com um pedido de soltura imediata, contestando a validade de sua pena de 50 meses de prisão, nesta quarta-feira, 24. A defesa do artista alega que a punição aplicada pelo tribunal federal teria sido excessiva e baseada em interpretações que extrapolaram o veredito do júri. O documento ressalta que, para os crimes pelos quais Combs foi condenado, as sentenças costumam ser inferiores a 15 meses, mesmo em situações onde há comprovação de coerção.
A condenação de Diddy ocorreu em julho, quando ele foi considerado culpado de duas acusações de transporte para fins de prostituição. No entanto, o artista foi absolvido de crimes mais graves, como tráfico sexual e extorsão, que poderiam resultar em penas muito mais severas. Durante a audiência de sentença em outubro, o juiz Aran Subramanian deixou claro que o histórico de violência do rapper influenciou sua decisão.
A defesa também tenta reverter a condenação utilizando um argumento baseado na Primeira Emenda da Constituição americana. Segundo os advogados, as interações sexuais e as filmagens realizadas por Combs estariam protegidas pelo direito à liberdade de expressão. Atualmente, Sean Combs cumpre sua pena no Instituto Correcional Federal Fort Dix, em Nova Jersey. A data de libertação está prevista apenas para maio de 2028.
