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Países que lideram busca por ingressos para Copa do Mundo 2026

A Fifa divulgou dados da busca pelos ingressos para a Copa do Mundo de 2026, e três países da América do Sul aparecem entre os principais com mais inscritos na terceira fase das vendas, a primeira desde o sorteio da fase de grupos da competição que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá. A Colômbia é o país com mais pedidos até o momento, com 367.376 inscrições; é seguido por Inglaterra (140.291), Alemanha (138.246), Brasil (101.576) e Argentina (101.056). Completam o Top-10: Equador (92.022) Escócia (78.880), França (64.394), Austrália (52.189) e Espanha (49.002).

“Fizemos a operação de eventos como Copa América e Libertadores e sabemos a força e a paixão que o povo sul-americano tem pelo futebol. Até mesmo na Copa de Clubes da Fifa, neste ano, nos EUA, vimos uma participação bastante ativa de brasileiros e argentinos nos confrontos. No Mundial de 2026, assim como acontece sempre, não será diferente”, afirma Tironi Paz Ortiz, CEO da Imply, empresa que é líder no fornecimento de tecnologias para clubes, arenas e estádios de futebol na América do Sul.

Essa terceira fase de vendas é válida até 13 de janeiro e faz parte do “sorteio de seleção aleatória”, quando os torcedores podem se inscrever e escolher os jogos que desejam ir e a quantidade de ingressos. A informação se os pedidos foram aceitos vai ser divulgada em fevereiro. “A liderança da América do Sul na busca por ingressos para a Copa do Mundo não é apenas paixão esportiva. O torcedor sul-americano atravessa fronteiras e transforma a Copa em prioridade financeira”, aponta Bruno Brum, CMO da Agência End to End.

De acordo com a entidade, foram feitos mais de 5 milhões de pedidos até a abertura da terceira fase, que aconteceu na sexta-feira, 12. Na ocasião, a Fifa informou quais foram os cinco jogos com maior procura, e nele estão, pela ordem: Colômbia x Portugal (Miami), Brasil x Marrocos (Nova Jersey), México x Coreia do Sul (Guadalajara), Equador x Alemanha (Nova Jersey) e Brasil x Escócia (Miami). “Nenhum país do mundo recebeu tantas pessoas, de tantos países diferentes, desde a sua independência, e não seria diferente no maior evento esportivo do mundo. A Copa de 1994 foi um marco na história do torneio, e essa será também”, analisa Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa de entretenimento norte-americana, comandada pelo cantor Jay-Z, que gerencia a carreira de centenas de atletas.

Como planejar as viagens – e o bolso – para a Copa do Mundo de 2026? 

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Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo será disputada em três países diferentes, Estados Unidos, Canadá e México. A maior parte dos jogos, incluindo a abertura e a grande final, serão realizadas em solo americano, mas dependendo do planejamento dos torcedores, esse novo fator pode complicar e aumentar os gastos com o planejamento das viagens.

A Absolut Sport oferece seis tipos de viagens, com valores variando de US$ 2.150 a US$ 13.600, dependendo do número de partidas, da categoria de hospedagem, dos ingressos e da duração da experiência. Uma das opções permite acompanhar a Seleção Brasileira desde a fase de grupos até a final, com base em Miami, cidade escolhida por seu potencial turístico e por ser um hub aéreo estratégico para quem viaja do Brasil. Há ainda pacotes voltados apenas para as semifinais e final, ou para quem deseja acompanhar uma seleção específica durante toda a competição. Nos pagamentos, há 5% de desconto via PIX, parcelamento em até duas vezes sem juros ou em até oito vezes.

“As viagens para a Copa do Mundo são completamente personalizáveis: o cliente escolhe hospedagem, voos, transfers e categoria de ingressos”, explica Joaquim Lo Prete, country manager da Absolut Sport no Brasil. De acordo com especialistas, se planejado com antecedência, os custos com a viagem podem variar entre R$ 50 mil e R$ 80 mil, isso de forma individual e sem muitas economias, levando em conta não apenas passagens e hospedagem, mas também alimentação e gastos com turismo local, que tende a aumentar neste período.

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Para Fernando Lamounier, educador financeiro e sócio-diretor da Multimarcas Consórcios, viajar para acompanhar a Copa do Mundo é um sonho possível, desde que tratado com responsabilidade financeira. “Como o evento será realizado em três países, é essencial considerar não apenas os custos tradicionais como passagens e hospedagem, mas também o impacto das diferentes moedas — dólar americano, dólar canadense e peso mexicano — no orçamento. A variação cambial pode aumentar significativamente os gastos”, alerta.

Já um levantamento da XP Investimentos aponta que os gastos com a viagem devem ser de pelo menos R$ 80 mil. De acordo com a empresa, os custos principais estimados são o preço da passagem, hospedagem, alimentação/deslocamento e, por último, o ingresso para os jogos. Levando em consideração passagens para Doha, no Catar, saindo de São Paulo, os valores podem variar entre R$ 10 mil e R$ 25 mil. Já com ingressos no site da FIFA, considerando apenas os jogos na fase de grupos e as oitavas de finais, uma média de R$ 21,5 mil. E com acomodação contando 5 noites, um valor aproximado de R$ 22 mil.

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