O presidente Lula assinou, nesta terça-feira, um decreto que reconhece a cultura gospel, de origem evangélica, como manifestação cultural nacional. Em evento recheado de religiosos e aliados, o presidente destacou que a assinatura do decreto significa fazer “justiça ao povo evangélico e à música gospel”.
O evento marca mais uma tentativa da gestão petista de se aproximar do eleitorado evangélico, que atualmente engloba cerca de 27% da população brasileira, segundo o IBGE, e que historicamente rejeita a esquerda. Em 2025, um levantamento do PoderData mostrou que 70% dos evangélicos desaprovam a gestão do petista.
“A assinatura desse decreto (…) representa mais um passo importante de acolhimento e respeito à comunidade e ao povo evangélico do Brasil. É um ato simples, mas com força simbólica muito profunda”, declarou Lula.
Há alguns meses, um levantamento da gestora de investimentos Mar Asset apontou que o aumento do número de evangélicos no Brasil reduzirá em quase 1 ponto percentual o total de votos do presidente Lula no segundo turno das eleições de 2026, em relação ao que recebeu em 2022.