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General russo morre após explosão de carro-bomba em Moscou

Um general das Forças Armadas da Rússia foi morto durante um atentado com carro-bomba em Moscou nesta segunda-feira, 22. De acordo com o Comitê de Investigação do país, o tenente-coronel Fanil Sarvarov ficou gravemente ferido e não resistiu após a detonação de um explosivo plantado sob seu automóvel. O episódio amplia o número de oficiais militares e autoridades russas assassinadas desde o início da guerra na Ucrânia, em 2022.

Chefe do departamento de treinamento operacional das forças armadas, Sarvarov chegou a ser levado ao hospital, mas morreu em decorrência dos ferimentos. A explosão ocorreu em um estacionamento privado, nas proximidades de um edifício residencial no sul da capital russa. Imagens da região mostram o veículo branco do tenente-coronel danificado, com sua parte frontal destruída.

Segundo o comitê, um inquérito sobre assassinato e tráfico ilegal de explosivos foi aberto para identificar os responsáveis pela morte do militar de 56 anos. Informações divulgadas em veículos de comunicação russos apontam que Sarvarov era um militar experiente, com participações nas guerras da Chechênia durante as décadas de 1990 e 2000, no conflito na Ossétia do Norte, em 1992, além de ter liderado operações militares na Síria entre 2015 e 2016.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi informado imediatamente da morte do oficial, de acordo com informações divulgadas pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Investigadores buscam pistas no local do acidente, e há especulações do envolvimento de serviços de inteligência ucranianos na explosão, uma vez que vários nomes importantes do regime russo foram assassinados em Moscou desde a deflagração da invasão ao país. Kiev não comentou o episódio.

A lista de mortos até agora em atentados semelhantes inclui o general Yaroslav Moskalik, assassinado em abril de 2024 com a explosão de um carro-bomba; o general Igor Kirillov, também falecido após um dispositivo oculto em uma scooter ser detonado em dezembro do ano passado; e a jovem de 29 anos Darya Dugina, filha do “guru de Putin”, Alexander Dugin, que morreu em um dos primeiros ataques com carro-bomba em Moscou, em 2022.

A Ucrânia nunca admitiu ou reivindicou oficialmente a autoria dos ataques, embora fontes ouvidas pela imprensa internacional tenham confirmado envolvimento na morte de Kirillov.

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