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Teria Jeffrey Epstein deixado registrado em foto o abuso de uma criança?

Quando achamos que toda a baixeza de Jeffrey Epstein já foi regurgitada em público, novas surpresas aparecem. A mais intrigante da nova leva de fotos que está sendo revelada sugere algo mais sinistro: o envolvimento direto de uma criança pequena, vista apenas pelas pernas de fora, usando tamancos tipo Crocs de cor preta, nos abusos registrados de menores atraídas para fazer “massagem” no milionário que se suicidou na cadeia em 2019 – ou foi suicidado, como muitos suspeitam. Em outras fotos, que se tornam suspeitas diante do histórico do abusador, ele beija uma menina pequena na cabeça, aconchega outra nos braços e embala uma ruivinha sentado em seu colo numa poltrona de avião. O que podemos concluir disso não é nada misterioso. Ele queria a proximidade de crianças pequenas. Diante de seu currículo, é de arrepiar.

As fotos mais recentes têm sido divulgadas por integrantes da comissão do Congresso que investiga o caso que não acaba nunca . O objetivo mais óbvio de deputados democratas é constranger Donald Trump, cuja amizade com Epstein foi interrompida por uma disputa sobre a compra de um imóvel, segundo o próprio presidente, mas durou o suficiente para deixar traços que, na esperança de muitos oposicionistas, podem comprometer Trump de uma vez por todas. O “desaparecimento” de algumas fotos, nenhuma comprometedora, onde aparece Trump com Epstein ou em sua casa motivou uma nova onda de ataques.

Curiosamente, quem está cada vez mais enrolado é o ex-presidente democrata Bill Clinton, que aparece numa banheira de hidromassagem de sunguinha preta, nadando na piscina com a faz-tudo de Epstein, Ghislaine Maxwell, e com uma jovem de rosto censurado sentada no braço de sua poltrona. Tudo mostra um envolvimento muitíssimo maior do que o admitido por Clinton, quando “lamentou” ter viajado num avião do milionário abusador para a África, já fora da Casa Branca.

O círculo de amizades de Epstein, comprovado com as novas fotos, é impressionante. Michael Jackson, Mick Jagger, o acadêmico esquerdista Noam Chomsky e o profeta direitista Steve Bannon aparecem em situações de proximidades. Bill Gates é mostrado com mulheres jovens muito provavelmente nada relacionadas com as “conversas sobre filantropia” que havia admitido ter mantido com Epstein.

LISTA DOS CANCELADOS

O ex-príncipe Andrew não tem mais onde cair, tendo perdido os títulos de príncipe, duque, conde e barão, além da patente militar honorária de contra-almirante e do palacete onde continua a morar, por pouco tempo, no complexo de propriedades do castelo de Windsor, mas ainda conseguiu surpreender. Uma nova imagem o mostra de smoking, deitado no colo de seis jovens, num lugar estarrecedor: a sala do da mansão real de Sandringham, onde o monarca – na época sua mãe, a rainha Elizabeth, e hoje seu irmão, o rei Charles – recebe a família para a distribuição de presentes e jogos típicos do Natal. É uma espécie de profanação do lugar mais íntimo da família real.

Vinha sendo especulado se Charles cederia aos sentimentos fraternos e convidaria o irmão, agora conhecido apenas como Andrew Mountbatten-Windsor, para passar o Natal com a família se não aparecesse em nenhum compromisso externo. As especulações, obviamente, acabaram. Andrew e a ex-mulher, Sarah, com quem continua dividindo o palacete do qual ambos logo serão despejados, estará no topo da lista dos cancelados da família real provavelmente até o fim da vida – lembrando que vamos descobrindo aos poucos mais vilezas de Epstein, mas Charles provavelmente sabe de muitos outros fatos comprometedores sobre o irmão.

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O ex-príncipe é um dos que já foram atingidos pela “maldição de Epstein”. Outro é Larry Summers, ex-secretário do Tesouro de Clinton, obrigado a deixar sua cátedra em Harvard e lugares lucrativos em conselhos de empresas devido ¡à divulgação de e-mails nos quais revela grande intimidade com Epstein, inclusive com pedidos de conselhos sobre como conquistar mulheres.

E como Epstein atraía tantas jovens lindas, dispostas a integrar um verdadeiro harém de meninas muito magras, altas e de preferência loiras – não queria morenas, como no tipo espanhol, nem ninguém com mais de 18 anos, segundo revelou a brasileira Marina Lacerda (dispensada quando completou 17 anos, já considerada fora da idade ideal)?

SEXO TRÊS VEZES POR DIA

Epstein, obviamente, tinha o poder do dinheiro, da lábia, das vantagens que oferecia como pagar alugéis, escola e cursos. “Eu tinha muita confiança nele e acreditava muito nele”, escreveu, em letra quase infantil, uma das meninas, num texto revelado agora, mas que expressa um sentimento muito comum: as aliciadas não se davam conta que estavam sendo exploradas e consideravam Epstein um amigo ou namorado protetor que as instruía em princípios importantes sobre sua vida, como os males da monogamia.

Epstein tinha também um apetite insaciável por novas meninas, transformando as que já estavam a seu serviço em aliciadoras. Todas as suas mansões exibiam salas de massagem, com fotos ou quadros eróticos de garotas nuas. Ele queria ser massageado e masturbado três vezes por dia. Uma das meninas diz que provavelmente era incapaz de fazer sexo com penetração porque tinha um pênis deformado, muito pequeno, com forma de limão.

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Como ele se tornou tão rico e influente? Como, mesmo depois de ter sido condenado por crime sexual, continuou a ter ricos e famosos frequentando sua mansão em Nova York e as outras propriedades por onde circulavam constantemente as ninfetas em profusão? O sistema de aliciamento usado com as meninas era replicado, em outros termos, para as pessoas influentes de quem queria se aproximar.

Ele queria, obviamente, ser uma figura única, um mestre da manipulação e infrator de regras sociais, movido a dinheiro e amigos importantes.

Entre as fotos mais recentes, há várias mostrando trechos do livro de Nabokov, Lolita, uma obra de arte mostrando como um homem mais velho se apaixona a ponto de se casar com a mãe da menina pré-pubescente, de 12 anos, que o obceca, vindo a se tornar seu “pai” depois que a mulher morre. O livro deu origem à expressão lolita para definir graciosas meninas ainda saindo da infância e entrando na adolescência, cobiçadas por homens pervertidos. Diz o antológico trecho de abertura escrito no corpo de uma jovem não identificada da corte de Epstein: “Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boa para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes”.

PALÁCIO DE PERVERSÕES

Epstein provavelmente se imaginava um personagem de Nabokov, um Humbert Humbert bem sucedido que fatura centenas de “lolitas”. Ironicamente, o personagem fictício e o da vida real terminam morrendo na prisão. Epstein, deixando uma montanha de nomes famosos arrastados para a lama de sua obsessão sexual, que pode ter envolvido crianças pequenas, como faz suspeitar a foto sem camisa, com as pernas infantis ao fundo. A criança cujo rosto é escondido por uma almofada parece ter uma idade na casa dos sete anos.

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A única pessoa que sabe de tudo não abre a boca: Ghislaine Maxwell, cumprindo pena de vinte anos por participação ativa no aliciamento de menores.

Na nova leva de fotos, aparece em situações constrangedoras, com os seios quase inteiramente expostos para acomodarem o pé do homem por quem era obviamente apaixonada e a considerava uma velha, agarrada ao mágico David Copperfield com os dois só de roupão, rolando no sofá com Jean-Luc Brunel, o agente francês de modelos que na verdade arrumava jovens lindas e esguias para alimentar a máquina de devorar meninas montada por Epstein. Como ele, também se suicidou na prisão.

Quando e se Ghislaine falar, o mundo tremerá mais ainda do que já chacoalhou até agora sob os pés dos “amigos” de Jeff Epstein, os famosos que não resistiam a uma chance de tirar vantagem, monetária ou sexual, do palácio de perversões aberto por um homem sobre o qual ainda há muito o que revelar.

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