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Em corrida espacial com China, Trump fixa meta de levar astronautas dos EUA à Lua até 2028

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, firmou a meta de levar astronautas americanos à Lua até 2028 em um decreto publicado nesta sexta-feira, 19. Trata-se da primeira grande medida executiva sobre política especial do segundo mandato do republicano. A ordem executiva — nomeada “GARANTINDO A SUPERIORIDADE ESPACIAL AMERICANA”, nas costumeiras letras garrafais de Trump — ocorre poucas horas após o astronauta particular Jared Isaacman, um bilionário aliado do magnata Elon Musk, tomar posse como administrador da NASA.

Há preocupações, contudo, de que o projeto não consiga sair do papel no tempo previsto devido a atrasos no desenvolvimento e nos testes do Sistema de Lançamento Espacial da NASA e da Starship, da SpaceX, empresa de Musk. Desde o governo do ex-presidente Barack Obama (2009-2017), o prazo estabelecido pela NASA é 2028.

O decreto ordena que o Pentágono e as agências de inteligência americanas criem uma estratégia de segurança espacial, além de solicitar testes de tecnologias de defesa antimíssil no âmbito do programa Golden Dome (Domo de Ouro, em português) — um escudo antimísseis cuja construção foi anunciada pelo republicano em maio. O plano de levar humanos à Lua até 2028, final da Presidência de Trump, segue os mesmos passos do seu primeiro mandato, em 2019, quando lançou a meta para até 2024 — o que, por óbvio, não foi cumprido.

A ordem também exige “o estabelecimento dos elementos iniciais de um posto avançado lunar permanente até 2030”, parte do objetivo da agência espacial americana de desenvolver bases de longo prazo com fontes de energia nuclear. Além disso, o novo documento parece encerrar o Conselho Nacional do Espaço, o principal órgão de coordenação da política espacial da Casa Branca, que entrou na mira de Trump após retornar ao poder, em 20 de janeiro.  Um funcionário do governo americano disse à agência de notícias Reuters que, na verdade, o mecanismo não seria extinto, mas remodelado para uma estrutura diferente que passará a ser responsabilidade do Escritório de Políticas de Tecnologia da Casa Branca.

 

 

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