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Atirador sobrevivente é acusado de 59 crimes após matar 15 em atentado na Austrália

Naveed Arkam, apontado pela polícia como autor do atentado em Sydney, Austrália, foi acusado nesta quarta-feira, 17, de 59 crimes, incluindo 15 homicídios e um ato terrorista. Baleado no local do ataque na praia de Bondi, durante a celebração judaica do primeiro dia de Hannukah, ele acaba de acordar de um coma.

“A polícia alegará em juízo que o homem se envolveu em conduta que causou morte, ferimentos graves e colocou vidas em perigo para promover uma causa religiosa e causar medo na comunidade”, disse a polícia do estado de Nova Gales do Sul em um comunicado. “Os primeiros indícios apontam para um ataque terrorista inspirado pelo Estado Islâmico, listada como uma organização terrorista na Austrália.”

Os investigadores compareceram nesta quarta ao hospital onde Naveed, 24, está internado desde domingo, dia do atentado, para indiciá-lo. Seu pai, Sajid, de 50 anos, foi morto pela polícia no local do ataque, que fez 15 vítimas fatais e deixou 40 feridos. Ao menos 17 deles seguem hospitalizados nesta quarta.

O homem de 24 anos, nascido na Austrália, não solicitou fiança e deverá comparecer ao tribunal em 8 de abril. Entre as acusações contra ele estão 40 crimes de lesão corporal dolosa, implantação de explosivo perto de um prédio, disparo de arma de fogo com a intenção de causar lesões corporais graves e exibição pública de símbolo terrorista. Em seu carro, foram encontradas duas bandeiras do Estado Islâmico.

A polícia afirmou que as armas usadas no ataque foram obtidas por Sajid por vias legais e que ele tinha licença para porte.

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O incidente foi classificado como um ato terrorista na noite de domingo.

Ato nobre

A polícia também encontrou um veículo, registrado em nome do jovem, com artefatos explosivos improvisados ​​e duas bandeiras caseiras associadas ao Estado Islâmico. Sajid foi desarmado em um ato nobre e corajoso do civil Ahmed al Ahmed, um muçulmano de 43 anos e pai de dois filhos. Ele foi reconhecido como herói mundo afora, incluindo por líderes internacionais, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Uma vaquinha online para Ahmed arrecadou mais de A$ 1,9 milhão (mais de R$ 6,8 milhões).

 

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Nos últimos 16 meses, a Austrália registrou uma onda de ataques contra a comunidade judaica, o que levou o chefe da principal agência de inteligência do país a declarar o antissemitismo como principal prioridade em termos de ameaça à vida. Em visita à praia de Bondi nesta terça, o embaixador israelense Amir Maimon instou o governo local a adotar medidas mais austeras em proteção aos judeus.

“Apenas os australianos de fé judaica são forçados a adorar seus deuses a portas fechadas, sob vigilância por câmeras de segurança e guardas”, lamentou Maimon a repórteres, após depositar flores no memorial temporário e prestar homenagens às vítimas.

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