counter Gripe K: entenda a variante que despertou alerta da OMS e saiba seus sintomas – Forsething

Gripe K: entenda a variante que despertou alerta da OMS e saiba seus sintomas

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu um alerta diante do aumento da circulação do vírus influenza A(H3N2), popularmente conhecido como “gripe K”. No comunicado, a entidade reforça a importância de intensificar a vigilância e ampliar a cobertura vacinal, especialmente entre pessoas idosas e grupos mais vulneráveis. O aviso também chama a atenção para a necessidade de preparar os sistemas de saúde para um possível início mais precoce ou para um surgimento mais intenso das doenças respiratórias.

Os dados mais recentes indicam que a gripe K tem avançado na Europa e em diversos países da Ásia, onde já responde por uma parcela significativa dos vírus influenza analisados.

Até agora, as autoridades sanitárias dessas regiões não observaram alterações relevantes na gravidade clínica dos casos. Ainda assim, a OPAS lembra que, historicamente, temporadas em que o A(H3N2) predomina costumam afetar de forma mais intensa a população idosa, com maior número de casos graves e hospitalizações.

Na América do Norte, Estados Unidos e Canadá também registram um crescimento desse subtipo. Em contraste, não há, por enquanto, sinais de circulação semelhante na América do Sul, de acordo com dados da plataforma GISAID, que reúne informações genômicas sobre vírus da gripe em nível global.

Diferenças

Segundo a OPAS, as mudanças genéticas observadas no subtipo K fazem parte do processo natural de evolução do vírus da influenza sazonal e não indicam, neste momento, um comportamento fora do padrão já conhecido.

Continua após a publicidade

Os sintomas, portanto, são semelhantes aos de outras gripes, incluindo febre, dor no corpo, mal-estar, tosse e dor de garganta. O subtipo ganha destaque, porém, pela capacidade de provocar surtos e pelo impacto historicamente maior em populações mais vulneráveis, com risco aumentado de evolução para quadros respiratórios mais graves.

Prevenção

A Organização reforça que seguem em vigor as recomendações do alerta epidemiológico emitido em 4 de dezembro, que orienta os países a fortalecer a vigilância integrada da influenza, do vírus sincicial respiratório (VSR) e do SARS-CoV-2 (covid-19).

Dados preliminares da Europa sugerem que a imunização continua oferecendo proteção semelhante à de anos anteriores contra formas graves da doença, incluindo hospitalizações. Além da vacinação e da vigilância, a OPAS destaca a importância do diagnóstico precoce, da disponibilidade de antivirais para grupos de risco – como idosos, indivíduos com doenças crônicas e gestantes – e da investigação imediata de eventos respiratórios incomuns.

No dia a dia, medidas simples seguem sendo importantes para conter a transmissão: lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e evitar sair de casa em caso de febre ou sintomas respiratórios.

Publicidade

About admin