O Bola Quadrada, programa de análise esportiva de VEJA apresentado por Fernanda Arantes, dedicou sua edição mais recente a uma análise dos grupos do torneio da FIFA. Ao lado do editor-executivo Amauri Segalla e do redator-chefe Fábio Altman, Fernanda examinou o Grupo I — composto por França, Noruega, Senegal e o vencedor da repescagem entre Bolívia, Suriname e Iraque — considerado pelos comentaristas o mais forte e imprevisível da competição (este texto é um resumo do vídeo acima).
Logo no início, Fernanda destacou que aguardava esse debate para discutir se o rótulo de grupo mais difícil fazia sentido. Segalla e Altman concordaram que a combinação de França, Noruega e Senegal já justificaria a classificação. O duelo entre Kylian Mbappé e Erling Haaland, caso as seleções confirmem o favoritismo, foi apontado como um dos grandes atrativos do torneio.
Estrelas em destaque
Segalla lembrou que Mbappé acumula 12 gols em Copas do Mundo e marcou três vezes na final mais recente — feito raro que, segundo ele, reforça o peso do atacante francês na história do futebol. O comentarista afirmou ainda que, naquela decisão, Mbappé teve atuação superior à de Lionel Messi, destacando a intensidade com que buscou a vitória.
A participação de Haaland também motivou elogios. Altman observou que o atacante marcou em todos os jogos das eliminatórias e o classificou como uma “máquina de fazer gol”, reunindo força física e precisão técnica. A expectativa, segundo ele, é que o jogador se destaque mesmo que a Noruega não tenha elenco para disputar o título.
E a força do Senegal?
A análise se estendeu a Senegal, que já derrotou a França em 2002, na partida de abertura da Copa daquele ano. Segalla recordou o episódio e ressaltou que o confronto carrega dimensões históricas e políticas, tornando o jogo “pesado” além do aspecto esportivo. O trio também mencionou Ousmane Dembélé, citado no programa como recém-eleito melhor jogador do mundo.
Na comparação entre seleções tradicionais, os comentaristas afirmaram que a França alcançou um patamar semelhante ao de potências como Itália, Alemanha e Brasil. Para eles, a equipe chega consolidada como candidata natural ao título, independentemente da força do grupo.
As seleções de menor expressão — Bolívia, Suriname e Iraque — foram tratadas como as mais vulneráveis. Altman brincou que seria “pena” enfrentar jogadores do calibre de Haaland e Mbappé nessas condições, e estimou que ambos poderiam alcançar marcas expressivas, impulsionados pelos confrontos contra defesas menos competitivas.
Os favoritos à classificação direta
No momento das projeções, Segalla e Altman apontaram França e Noruega como favoritas à classificação direta, com Senegal disputando uma vaga entre os melhores terceiros colocados. Para eles, a partida entre franceses e noruegueses tende a ser decisiva para a liderança do grupo, com equilíbrio, mas vantagem final para a França.
A edição encerrou com o veredito dos apresentadores: no Grupo I, França em primeiro lugar e Noruega em segundo, enquanto Senegal permanece como a seleção que pode surpreender caso arranhe pontos contra as favoritas.
VEJA+IA: Este texto resume um trecho do programa audiovisual Bola Quadrada (confira o vídeo acima). Conteúdo produzido com auxílio de inteligência artificial e supervisão humana.