O relatório final da Polícia Federal sobre a Abin paralela afirma que Jair Bolsonaro e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, integravam a cúpula da organização criminosa instalada no órgão durante o governo anterior.
Segundo o documento entregue ao Supremo Tribunal Federal, o grupo era composto por “figuras de alto escalão do governo à época, incluindo potencialmente o então presidente da República Jair Messias Bolsonaro e seu filho, vereador Carlos Nantes Bolsonaro…
O presidente, segundo a apuração, “foi o responsável por definir as diretrizes estratégicas da orcrim, determinar os alvos das ações clandestinas (opositores, instituições, sistema eleitoral) e se beneficiar politicamente das operações”.
Bolsonaro estava no “centro decisório e o principal destinatário das ‘vantagens’ ilícitas (manutenção no poder, ataque a adversários)”.