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A briga entre a arquidiocese do Rio de Janeiro e o Centro Dom Bosco

A arquidiocese do Rio de Janeiro, em nota assinada pelo Monsenhor André Sampaio de Oliveira, orientou os fiéis católicos a não participarem de eventos promovidos pelo Centro Dom Bosco (CBD). A associação, segundo o site, reúne fiéis católicos para rezar, estudar e defender a fé, com a missão de “ajudar a resgatar a bimilenar Tradição da Igreja por meio de livros, aulas e iniciativas apologéticas”. Na nota publicada na segunda-feira, 16, a circunscrição eclesiástica da Igreja Católica ressalta que, “embora sua sede civil se localize na cidade do Rio de Janeiro, o Centro Dom Bosco não possui qualquer vínculo ou reconhecimento eclesial na arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Seus Estatutos jamais foram apresentados para reconhecimento ou aprovação às autoridades eclesiásticas competentes locais, configurando-se como mera associação constituída segundo o direito civil brasileiro, mas sem qualquer status canônico oficial”.

Em resposta, o Centro Dom Bosco publicou um vídeo, na terça-feira, 17, com uma nota oficial lida pelo presidente da associação, Alvaro Mendes, que classificou como “censura” a orientação da arquidiocese. “Lamentamos constatar que a censura é precipitada e não se baseia em fundamentos robustos”. Ele justificou que, embora a nota da arquidiocese destaque que o livro Os Erros do Catecismo Moderno tenha prefácio do arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, que foi excomungado pela Santa Sé em 2024, este prefácio não foi traduzido para a versão em português do livro publicada pelo CDB.

Mendes ainda criticou a abertura da Igreja Católica para celebrações com influência do sincretismo religioso, reflexo da diversidade religiosa da cidade. “A arquidiocese do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que se posiciona publicamente contra fiéis ligados à tradição da Igreja, frequentemente permita em seus espaços litúrgicos e pastorais celebrações sincréticas de caráter afro, cultos e ritos de outras religiões, encontros com líderes de confissões orientais cismáticas, iniciativas de diálogo interreligioso com representantes das mais variadas crenças, incluindo até ateus e maçons”.

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