Com a leitura do pedido de criação da CPMI do INSS na última sessão do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) deu início ao processo de instalação da comissão, pedindo para os líderes de bancadas indicarem os membros de seus partidos e blocos que serão membros do colegiado.
A CPMI será composta por quinze deputados e quinze senadores titulares, com igual número de suplentes. Segundo seus líderes na Câmara e no Senado, o PL de Jair Bolsonaro terá direito a um quinto dessas vagas, ou seja: três deputados titulares e três suplentes, e a mesma quantidade de cadeiras para seus senadores.
O líder da sigla bolsonarista na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que cederá uma das vagas de suplente que pode indicar ao Novo – partido que, por causa do cálculo de proporcionalidade das bancadas, corria risco de ficar fora da comissão de inquérito.
Nem Sóstenes nem o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), sabem ainda os nomes que indicarão para compor o colegiado. “Está uma briga danada aqui dentro”, brincou o deputado. A CPMI só deve começar a funcionar no segundo semestre, depois do recesso parlamentar, a partir de agosto.