A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) indicou o bispo de Jundiaí, Dom Arnaldo Cavalheiro Neto, para representar a entidade no acompanhamento pastoral de grupos católicos LGBTQIA+ até 2028. O católico foi escolhido pelos discursos progressistas e, agora, se torna referência para os praticantes. Sobre a cura gay, prática defendida por parte dos religiosos, ele se declarou contra. “A chamada cura gay é hoje refutada pela ciência. No Brasil, é proibida. É muito lamentável e deve ser abolida.”
O bispo, ao falar sobre a comunidade, disse que devem ser retratadas como orientação sexual e identidade de gênero, pois não são escolhas individuais, e sim realidades de certas pessoas. “Quando perguntaram ao Papa Francisco sobre qual é a coisa mais importante que as pessoas LGBT precisam saber sobre Deus, sua resposta foi: ‘Deus é Pai e não renega nenhum dos seus filhos. E o estilo de Deus é proximidade, misericórdia e ternura. Ao longo deste caminho, vocês encontrarão Deus’. Neste caminho não há pecado”, disse à Folha de São Paulo.