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Investimentos para a COP30 têm impacto econômico de mais de R$ 11 bilhões

 

Com a COP30 Belém recebeu um volume de investimentos públicos e privados que colocou a capital paraense em novo patamar de infraestrutura, desenvolvimento e turismo. Estudo feito pela FGV mostra que o impacto econômico do evento foi amplo e atravessou todas as cadeias produtivas — indústria, serviços, comércio e agricultura — movimentando mais de R$ 11 bilhões em efeitos diretos e indiretos.

Os dois anos de preparação, somados às duas semanas de conferência, geraram mais de 66 mil empregos em diferentes níveis. A taxa de retorno também chamou atenção: para cada real investido, o efeito econômico médio foi de R$ 1,99.

Do lado do governo estadual, mais de 30 obras estruturantes foram executadas, com intervenções de macrodrenagem, saneamento, mobilidade e requalificação urbana. Foi o maior volume de recursos já direcionado a Belém em um único ciclo e deixou um legado urbano visível.

O impacto fiscal também acompanhou o movimento: a arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais chegou a R$ 1,7 bilhão. Com isso, a COP30 se consolidou como o gatilho que proporcionou investimentos e acelerou a economia local, marcando uma mudança real de patamar para Belém.

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“Temos hoje uma cidade com infraestrutura reforçada, mão de obra capacitada e um conjunto de atrações culturais e turísticas capazes de manter o interesse que a COP30 despertou no Brasil e no exterior”, diz o governador Helder Barbalho.

O Parque da Cidade, espaço onde foram montadas as estruturas da Conferência do Clima, será reaberto ao público neste fim de semana, com programação de Natal. Esse é um dos principais legados do evento para a cidade, ao lado do Complexo Porto Futuro II, situado às margens do Rio Guamá, onde estão o Museu das Amazônias, a Caixa Cultura, o Armazém Gastronômico e o Parque de Bioeconomia, este voltado para desenvolvimento de iniciativas de pesquisa e negócios.

Entre os investimentos públicos e privados em Belém para a COP30, destacam-se ainda a ampliação do aeroporto internacional, a qualificação do Porto de Outeiro para receber grandes navios e a capacitação de mão de obra em diferentes áreas relacionadas ao turismo.

“Belém vive um novo momento. Os investimentos foram planejados para servirem para a população e não apenas para o evento. Agora, pensando no turismo, além da nossa floresta, da nossa gastronomia fantástica e do povo acolhedor, temos uma infraestrutura qie vai possibilitar transformar o turismo em uma vocação econômica da cidade e do estado. Estamos preparados para receber visitantes, atrair investimentos e consolidar Belém como a porta de entrada da Amazônia”, completa o governador.

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