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A alfinetada que príncipe Harry deu em Trump durante talk show nos EUA

O príncipe Harry fez uma aparição surpresa no “The Late Show“, programa de entrevistas do americano Stephen Colbert, onde apresentou um lado cômico e deu alfinetadas no presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite de quarta-feira 3.

O Duque de Sussex, que desde o rompimento com a família real britânica vive em uma mansão na Califórnia com a esposa Meghan Markle e os dois filhos, insinuou que o ocupante da Casa Branca vinha se comportando de maneira um tanto absolutista. Colbert e o filho mais novo do rei Charles III brincavam sobre a possibilidade do royal estrelar um filme de Natal — cujo enredo não raro envolve uma fantasia em que uma plebeia cai nas graças de um monarca — quando o apresentador perguntou a Harry por que um príncipe de verdade gostaria de estrelar esse tipo de produção. “Os americanos são obcecados por filmes de Natal e, claramente, são obcecados pela realeza… Então, por que não?”, respondeu ele. Colbert refutou a ideia de uma “obsessão” americana pela realeza, ao que o príncipe reagiu com uma piada: “Sério? Ouvi dizer que eles elegeram um rei.”

Foi uma clara referência aos protestos do movimento batizado “No Kings” (abaixo aos reis, em tradução livre), que tomaram as ruas dos Estados Unidos nos últimos meses contra o governo do líder republicano, que acusam de ser “autoritário e expansionista”. “Não me sinto como um rei. Tenho que passar por um inferno para conseguir a aprovação das coisas. Não sou rei nenhum”, declarou o presidente em uma coletiva de imprensa em junho passado. No entanto, também já saiu da boca de Trump que ele “governa o país e o mundo”.

Para Harry e Colbert, o chefe de Estado americano é um inimigo em comum. Em fevereiro passado, o príncipe entrou nos holofotes devido a uma discussão sobre seu visto: na época, a Casa Branca falava em deportar imigrantes que tivessem mentido sobre uso de drogas, algo que o britânico admitiu ter feito em sua autobiografia, O Que Sobra (Cia. das Letras). Comentando sobre o assunto, Trump afirmou que não expulsaria Harry do país por que ele já tinha “problemas suficientes com sua esposa”.

O apresentador, por sua vez, virou alvo em julho, quando a CBS News cancelou seu programa por tempo indefinido após ele lançar críticas ao acordo que a emissora americana firmou com o governo Trump para enterrar um processo. Após grande comoção da audiência e uma série de acusações de violação da Primeira Emenda, que protege a liberdade de expressão, o “The Late Show” voltou ao ar.

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Os dois comentaram o caso em tom de piada na edição de quarta-feira. Colbert perguntou como Harry pretendia tornar-se estrela de um filme de Natal, ao que ele respondeu: “Farei o que for preciso. Gravarei um vídeo, voarei para uma audição, farei um acordo para encerrar um processo sem fundamento contra a Casa Branca… Todas as coisas que gente que está na TV faz!”

Entre risos, o apresentador retrucou que “não fez nada disso”, ao que Harry respondeu, jocoso: “Talvez seja por isso que cancelaram seu programa.”

A aparição de Harry no “The Late Show” aconteceu no mesmo dia em que Meghan estreava o especial de Natal de seu programa na Netflix, onde o Duque de Sussex finalmente tem um papel de destaque. A agenda do príncipe nos Estados Unidos vem ficando cada vez mais pública, com aparições em aniversários de celebridades — como o de Kris Jenner, matriarca do clã Kardashian — e eventos beneficentes, como o realizado para estrela do tênis Serena Williams.

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