Uma policial militar de 26 anos morreu nesta quarta-feira, 3, depois de trocar tiros com o marido, também policial, no município de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza. Larissa Gomes da Silva levou dois tiros, um no abdômen e outro no tórax. Ela chegou a ser levada a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), mas não resistiu e faleceu.
O crime aconteceu na quarta-feira, depois que Joaquim Filho buscou a esposa de carro no trabalho e, ainda dentro do veículo, tiveram uma discussão. Os dois estavam com as armas funcionais e atiraram um contra o outro. O homem foi atingido na perna, mas a mulher recebeu dois disparos fatais. Ela deixou três filhos pequenos.
O homem foi também levado para atendimento médico, mas, segundo a Polícia Militar do Ceará, o quadro dele é estável. Ele está internado sob escolta policial. As armas dos dois foram apreendidas e, segundo a PM, o caso será investigado pela Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina (CPJM). Apesar do crime ter sido cometido com a arma funcional dos dois, há margem para discussão sobre a competência de investigação, que pode ir para a Justiça comum.
Violência contra a mulher
Nos últimos dias, vários casos de violência contra a mulher tiveram grande repercussão. No último sábado, 29, Douglas Alves da Silva arrastou a namorada Tainara Souza Santo por cerca de um quilômetro, embaixo do carro, na Marginal Tietê, em São Paulo, depois de uma briga. Ela teve as duas pernas amputadas e está internada em estado grave. Silva foi preso preventivamente.
Na segunda, 1º, Bruno Lopes Fernandes Barreto usou duas armas e deu seis tiros na ex-namorada, Evelin de Souza Saraiva, dentro da pastelaria onde ela trabalha, na zona norte da capital paulista, por não aceitar o fim do relacionamento entre os dois. Ele usou duas armas de fogo e disparou contra as pernas dela. A mulher foi levada de helicóptero para o Hospital das Clínicas, onde está internada. O criminoso está sendo procurado pela polícia.