O PIB brasileiro é um grande mosaico estatístico — um indicador de fluxo que mostra tudo o que o país produziu de bens e serviços finais em determinado período. Ele ajuda a ler a economia, mas não conta tudo: não revela distribuição de renda, desigualdade, nem qualidade do crescimento. Para compor esse número, o IBGE une peças vindas de pesquisas próprias (PMS, PMC, PIM-PF, POF, PIA, PAC, PAM, IPCA) e dados externos, como Balanço de Pagamentos do Banco Central, IPA da FGV e a declaração de empresas à Receita Federal.
No segundo trimestre de 2025, o PIB subiu 0,4% e somou R$ 3,2 trilhões. Para o terceiro trimestre, porém, o entusiasmo some. Economistas ouvidos pelo Programa Mercado estimam crescimento médio de apenas 0,2%. Alguns são ainda menos otimistas: Alex Agostini, da Austin Rating, projeta uma contração de 0,5%, citando perda de produtividade, gargalos estruturais e enfraquecimento da atividade. O cenário, por enquanto, é de PIB andando… mas mancando.