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Consultoria britânica confirma o Brasil como polo de conhecimento avançado

A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor da América Latina, mas não é a única bem colocada do país. O Brasil abriga sete das dez universidades analisadas e bem avaliadas pela reconhecida consultoria britânica Times Higher Education (THE). A empresa divulgou nesta quarta-feira, 3, o THE Latin America University Ranking, que evidencia o domínio brasileiro no ensino superior da região. Além da USP, estão entre as dez primeiras: a Estadual de Campinas (Unicamp), em 2º; a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 4º; a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 6º; a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 8º; e a Federal de Minas Gerais (UFMG), em 10º. O Chile aparece em 3º lugar, com a Pontifícia Universidade Católica do Chile. Já o México classificou duas instituições: o Instituto de Tecnologia de Monterrey, em 7º, e a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), em 9º. O resultado reforça a relevância do Brasil como polo regional de produção científica e formação acadêmica de excelência.

A forte presença brasileira no topo do ranking tem impacto direto na projeção internacional do país. Universidades bem avaliadas atraem mais pesquisadores, estudantes estrangeiros e investimentos em ciência e tecnologia, ampliando a capacidade nacional de inovação. Além de fortalecer a diplomacia acadêmica, esse reconhecimento melhora a competitividade do Brasil na corrida global por conhecimento — elemento estratégico para o desenvolvimento econômico e social.

O bom desempenho também reflete mudanças internas significativas ao longo dos últimos anos. Instituições como a USP modernizaram currículos, reformularam programas de pós-graduação e investiram em centros avançados de pesquisa em áreas estratégicas, como inteligência artificial, Amazônia sustentável, oncologia de precisão e mitigação de gases de efeito estufa. Ao apostar na interdisciplinaridade e em parcerias internacionais, essas universidades consolidam o papel do Brasil como produtor de ciência de fronteira e ampliam as condições para novos avanços nos rankings globais. “Também estabelecemos parcerias com centros internacionais que projetam a USP como polo global de ciência e inovação”, disse Carlos Gilberto Carlotti Junior, reitor da USP, sobre o resultado do ranking britânico.

 

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