O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 3, suspeito de vazar informações sigilosas de uma operação que teve como um dos alvos o ex-deputado TH Joias – detido no Rio por ligação com o Comando Vermelho (CV). Com o afastamento de Bacellar, quem assume a Casa é o então vice-presidente, Guilherme Delaroli (PL).
Nascido em berço político, Guilherme Jandre Delaroli é natural de São Gonçalo e criado em Maricá. Ele é o primogênito do ex-vereador José Delaroli (PL), eleito quatro vezes, e irmão do atual prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli (PL).
Eleito em 2022 pelo Partido Liberal, o deputado alcançou 114.155 votos e se consolidou como o sexto mais votado do Rio de Janeiro. Militar da reserva da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), Delaroli também já atuou como coordenador-geral de projetos na Prefeitura de Itaboraí.
Dentro da Alerj, sempre foi visto como o braço direito de Bacellar e mantém boa relação com o governador Cláudio Castro (PL).
Ativo em pautas de Segurança Pública, Delaroli foi um dos parlamentares que votaram a favor da chamada Gratificação Faroeste, que prevê premiação para policiais civis que matarem suspeitos em confrontos. O texto, aprovado pela Alerj, acabou vetado pelo governo estadual.
No início de seu mandato, ele presidiu a Comissão de Obras Públicas da Assembléia e passou a integrar outras frentes, como as comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Segurança Pública e Minas e Energia.
Em 2025, foi eleito 1º vice-presidente da Alerj, posição que o levou a assumir diversas vezes a presidência interina da Casa.
