Com Cláudio Castro (PL) em Lima, no Peru, para a final da Libertadores, Rodrigo Bacellar (União) foi o governador interino do Rio entre os dias 28 e 30 de novembro. O presidente da Alerj foi preso nesta quarta-feira, 3, pela Polícia Federal dentro da Operação Unha e Carne. Ele é suspeito de vazar informações sigilosas e causar a obstrução da investigação da PF que levou para a cadeia o ex-deputado TH Joias.
Castro acompanhou, vestindo a camisa do Flamengo, a vitória do time carioca. No Rio, Bacellar passou esses três dias sem assinar qualquer ato.
Governador interino
Com a jogada política que levou o vice de Castro, Thiago Pampolha, para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Bacellar passou a sentar na cadeira de governador durante viagens do chefe do executivo. O político do União era visto como candidato certo em 2026 do campo da centro-direita, passando a contar com todo o apoio do governador para se viabilizar eleitoralmente.
No entanto, o clima entre os dois azedou após Bacellar, numa ausência de Castro, exonerar Washington Reis (MDB), cacique da Baixada Fluminense e seu desafeto, do cargo de secretário de Transportes. Antes da prisão do deputado, o grupo do governador vinha estudando meios de tirá-lo da disputa ao governo numa possível eleição indireta no ano que vem, considerando uma provável candidatura de Castro ao Senado.