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Além de Abel Braga: os episódios que reforçam a homofobia no futebol

A primeira coletiva de imprensa de Abel Braga como treinador do Internacional neste domingo, 30, foi marcada por uma fala homofóbica. “Eu não quero mais a porra do meu time treinando com camisa rosa, que parece time de viad*”. A declaração repercutiu mundialmente, sendo bastante criticado pelo discurso. Depois, ele pediu desculpas pela colocação errada. “Antes que isso se espalhe, peço desculpas. Cores não definem gêneros, o que define é caráter. O Internacional precisa de paz e muito trabalho”, escreveu ele no seu perfil em uma rede social. Assim como Abel, outras personalidades do futebol tiveram falas homofóbicas ao longo da carreira ou comentaram sobre a homofobia que persiste no esporte.

  • Vitor Roque. Após jogo contra o São Paulo, em outubro, time que sofre ofensas homofóbicas constantemente por torcidas rivais, o atleta do Palmeiras publicou uma foto de um tigre mordendo um veado. Vitor costuma comemorar gols com uma pose de tigre. Depois, ele pediu desculpas e disse que não teve maldade na publicação. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ordenou Roque a pagar uma multa de 80 mil reais.
  • Ganso. Quando ainda jogava no Santos, em 2010, o atleta falou que tinha alguns jogadores gays “por aí” no futebol. Ao ser perguntado se havia algum no Santos, ele respondeu: “Graças a Deus que não”.
  • Richarlyson. Ex-jogador da seleção brasileira se assumiu bissexual em 2022. Enquanto ainda estava ativo no esporte, ele já sofria homofobia pela torcida. Quando foi anunciado no Guarani, cinco anos antes, os torcedores do time rejeitaram o atleta por conta das especulações. “Eu não vou poder mover montanhas para que acabem esses crimes, para que acabe a homofobia no futebol”, disse em um podcast depois de se assumir bi. 
  • Adriano ImperadorDurante uma coletiva no domingo, 30, após uma partida beneficente, o ex-Flamengo falou sobre os jogadores gays que existem dentro do futebol. “Tem sim. Só não pode  falar o nome, mas tem sim. Tem alguns incubados”, afirmou.
  • Nemanja Matic. Em maio, durante uma partida pelo campeonato francês, o jogador do Lyon escondeu a campanha anti-homofobia do uniforme durante o jogo. Ele faz parte da Igreja Ortodoxa da Sérvia e, por motivos religiosos, tampou a bandeira LGBTQIA+ na manga da camisa. Matic poderia ser punido pelo ato, mas aconteceu no final do campeonato e ele não renovou com o time.
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