VEJA Mercado | 17 de junho de 2025.
As bolsas subiram, o dólar caiu e o petróleo desabou. O termômetro do mercado financeiro indica uma desmobilização do Irã e um fim próximo da guerra contra Israel que teve início na semana passada. Não é a primeira vez que o mercado cria a expectativa de paz nas guerras do século XXI. Em outras, envolvendo Rússia, Ucrânia e o Hamas, as expectativas foram frustradas com acirramentos nas tensões entre os grupos e países. Desta vez, o que parece animar os investidores são os relatos de que o Irã estaria disposto a reduzir as hostilidades com Israel e retomar negociações nucleares com os Estados Unidos.
Teerã teria pedido a Catar, Arábia Saudita e Omã que pressionassem o presidente americano Donald Trump a usar sua influência sobre Israel para concordar com um cessar-fogo imediato. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que matar o líder iraniano Ali Khamenei acabaria com a guerra — e não descartou fazê-lo.
No Brasil, a prévia do PIB do mês de abril mostrou uma economia mais aquecida do que o esperado. O Congresso decide o futuro do projeto de aumento de impostos do governo Lula. Enquanto isso, o dólar fechou o dia cotado a 5,48 reais — o menor nível desde outubro de 2024. O Ibovespa fechou a sessão próximo da sua máxima histórica nominal de pontos. Diego Gimenes entrevista Marcos Camilo, CEO da Pulse Capital. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.
