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Gordura no fígado: cinco alimentos para priorizar na dieta e quatro para evitar

Mais conhecida como gordura no fígado, a doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica — ou MASLD, na sigla em inglês — é um problema que afeta quase 40% da população global e que se tornou um inimigo do fígado, superando as hepatites e o álcool como causa de episódios de cirrose, câncer e falência do órgão. A obesidade, doença que atinge níveis pandêmicos, é sua principal causa e mudanças na alimentação podem ajudar a reverter o quadro antes que ele coloque a saúde em risco. A partir da recomendação de estudos e especialistas, VEJA apresenta itens que podem fazer parte da dieta e outros que devem ser deixados de lado na hora das compras.

Antes de qualquer coisa, não existe um alimento específico que vai atacar a maior glândula do organismo e desencadear a doença, pois ela evolui lentamente com o acúmulo de maus hábitos, que incluem ainda o sedentarismo e o estresse. Reportagem publicada na última edição de VEJA traz mais informações sobre a doença.

Entre os alimentos amigos do fígado, estão os itens do hortifruti. Logo, vale incluir frutas, verduras e legumes no carrinho, além de preparar pratos coloridos com esses produtos.

As fibras, importantes para o funcionamento de outros órgãos, como o intestino, também contribuem para a saúde do fígado. Aveia e quinoa são alguns exemplos que podem compor preparos nas três refeições, do tradicional mingau de aveia no café da manhã até sopas e saladas incrementadas com o grão andino para o almoço e o jantar.

As comidas gordurosas devem ser evitadas, mas há gorduras do bem que podem fazer parte da dieta, principalmente a presente no abacate, azeite extravirgem, ovos e oleaginosas, como nozes, castanhas, semente de girassol e linhaça. Mantendo a moderação, são bem-vindos.

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Outro mito é que é necessário cortar carboidratos para perder peso e eliminar a gordura do fígado. Eles são aliados da alimentação e fontes de energia, essencial para a realização das tarefas do dia a dia. O ideal é escolher tubérculos e raízes tuberosas, como batata, batata doce, cenoura, beterraba e inhame, e pães e massas integrais.

Proteínas magras e as vegetais podem e devem fazer parte do cardápio, porque ajudam a aumentar a sensação de saciedade. Na hora das compras, vale investir em peixes, principalmente salmão, atum, sardinha e cavalinha, que ainda são ricos em ômega-3 e gorduras saudáveis. Para quem gosta de carne, o patinho é um corte mais magro, assim como o filé mignon. Leguminosas, caso do feijão e do grão de bico, podem completar o prato.

Dieta prejudicial para o fígado

Quem quer cuidar da saúde do fígado deve evitar alimentos que são prejudiciais não só para o órgão, mas para a saúde em geral. No topo da lista, estão os ultraprocessados, caso dos salgadinhos, macarrão instantâneo e bolos prontos. Ricos em açúcar, sódio, gordura saturada e aditivos, eles estão ligados ainda a doenças cardiovasculares e cânceres, além de não fornecer os nutrientes necessários em uma dieta saudável.

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As gorduras saturadas não estão apenas nos alimentos ultraprocessados e seu consumo deve ser reduzido ao máximo. Ela está presente em carnes gordurosas, manteiga, óleo de coco e de palma, na pele do frango e nas frituras em geral.

No campo da hidratação, a melhor escolha ainda é a água. Refrigerantes, sucos adoçados artificialmente e em pó, carregados de açúcar ou adoçantes, não devem fazer parte do dia a dia.

A dica bônus é evitar o consumo excessivo de álcool, um antigo inimigo do fígado, que também está ligado a tumores, doenças cardiovasculares e demências.

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