O enfrentamento eficaz dos problemas de segurança pública e, principalmente, às ações do crime organizado não depende de mudanças na legislação ou da aprovação de emendas constitucionais. Essa foi a avaliação compartilhada pela conselheira do CNJ, Renata Gil, durante painel no seminário de segurança pública promovido pela Esfera Brasil.
Em sua avaliação, a integração entre forças de segurança, a atuação do Estado nas comunidades e o uso de políticas de inteligência poderiam contribuir para solucionar a crise.
“Eu acho sinceramente que o nosso problema não se resolve com PEC nem com lei. As leis são bem-vindas, mas não que efetivamente nós precisemos de novo de um legislativo para iniciar esse caminho”, afirmou Renata.
A declaração ocorre em meio à expectativa de que a Câmara finalmente aprecie a PEC da segurança pública, enviada pelo governo Lula ao Congresso no primeiro semestre.