A insatisfação da família de Ayrton Senna era tão grande pelo namoro do piloto com Adriane Galisteu, que parentes chegaram a entregar a ele um dossiê com gravações que supostamente comprometeriam a modelo, dias antes do trágico acidente em Ímola, em maio de 1994.
“Obviamente, eu sabia que a família não gostava da Adriane. Nunca gostaram de nenhuma namorada. Queriam o controle total do cara. Eles perceberam que Ayrton não abriria mão dela. Foi um ano inteiro de rixa”, conta Betise Assunção, assessora de imprensa de Senna, em depoimento ao documentário Meu Ayrton, lançado recentemente.
Amiga do piloto e viúva do banqueiro Braguinha, que investiu na carreira do tricampeão, Luiza Braga relata que este polêmico material foi entregue por Leonardo, irmão de Ayrton, pouco antes da viagem fatal. “O telefone da casa do Ayrton estava grampeado há quatro meses. Eles juntaram as gravações e levaram para o Ayrton ouvir na véspera dele morrer. Leo foi quem levou. Era um ex-namorado ligando para Adriane, em determinado momento ele pergunta quem era melhor de cama e ela ria, não respondia. Depois, teve ligação do ex-namorado dizendo que Ayrton era cafona por conta das roupas que usava. Eram umas bobagens assim”, diz Luiza.
