Marcado para o dia 9 de dezembro, um evento em Washington, capital dos Estados Unidos, terá como tema principal os minerais críticos do Brasil.
Organizado pela BMJ Consultoria, o “Critical Minerals, Opportunities in Brazil“, ou “Minerais Críticos, Oportunidades no Brasil”, em português, contará com a presença de pessoas como Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento e Welber Barral, sócio da BMJ no Brasil.
Entre os diversos painéis previstos para o evento, um será apresentado pelo deputado brasileiro Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). A palestra do parlamentar é intitulada “Oportunidades para desenvolver cadeia de valor de mineirais críticos no Brasil”.
Outro painel, por exemplo, será liderada por Isabella Cascarano, do Departamento de Comércio norte-americano.
Minerais críticos são, segundo definição do governo brasileiro, “recursos minerais essenciais para setores estratégicos, como tecnologia, defesa e transição energética, cuja oferta está sujeita a riscos de escassez ou dependência de poucos fornecedores”.
Sua importância, ainda segundo o governo, “reside na viabilização de inovações tecnológicas e energias renováveis, sendo essenciais para reduzir a pegada de carbono e garantir a segurança econômica e geopolítica diante da crescente demanda global por sustentabilidade e digitalização”.
Em evento em Moçambique nesta semana, o presidente Lula se manifestou sobre o tema, dizendo que o Brasil não pretende permanecer na posição de mero exportador de minerais críticos, como lítio, terras raras e outros insumos essenciais para tecnologias digitais e para a transição energética. Segundo ele, o país precisa deixar de enviar essas matérias-primas “a preço baixo” para o exterior e passar a capturar maior valor econômico.