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Ibovespa sobe com aposta em corte de juros nos EUA enquanto IPCA-15 concentra atenções no Brasil

O Ibovespa iniciou o pregão desta quarta-feira (26) em alta, alcançando a marca dos 157 000 pontos, em um movimento apoiado sobretudo pelo clima mais favorável no exterior. As expectativas de que o Federal Reserve realizará um novo corte de juros em dezembro ganharam força nas últimas sessões, sustentando o apetite por risco global.

No cenário doméstico, porém, os holofotes se voltam para a divulgação do IPCA-15 de novembro, indicador que ajuda a calibrar as projeções para a inflação e, consequentemente, as próximas decisões de política monetária do Banco Central. Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda, seguida de coletiva de secretários da Fazenda. Já o IBGE reportou que o IPCA-15 avançou 0,20% em novembro, ligeiramente acima da mediana das estimativas coletadas pela Reuters, que apontavam para alta de 0,18%, repetindo o ritmo do mês anterior. O dia também traz uma bateria de números fiscais e monetários: o Banco Central divulga as estatísticas de crédito e o Tesouro apresenta o resultado do governo central, ambos referentes a outubro. No fim da tarde, a Caixa Econômica Federal publica o balanço do terceiro trimestre, completando a agenda econômica.

Entre as ações de maior peso, o desempenho foi misto no setor financeiro. Banco do Brasil (BBAS3) abriu em alta de 0,41%, seguido por Itaú (ITUB4), com ganho de 0,40%, e Bradesco (BBDC4), com 0,26%. O único entre os grandes bancos a recuar foi o Santander (SANB11), que caiu 0,09% na abertura. No varejo, o pregão começou dividido: Petz (PETZ3) liderou as perdas, com baixa de 1,18%, seguida por Americanas (AMER3), que recuou 0,98%. Do lado positivo, destaque para Lojas Renner (LREN3), em alta de 0,33%, e Vivara (VIVA3), que avançou 0,30%.

Cenário internacional

Os investidores monitoram de perto os novos sinais da economia americana. Dados divulgados na terça-feira mostraram que as vendas no varejo cresceram menos do que o esperado e que a confiança do consumidor enfraqueceu, dois elementos que reforçam a possibilidade de um novo corte de juros pelo Federal Reserve. A precificação implícita nos contratos de juros futuros aponta agora para 80,7% de chance de um corte de 25 pontos-base na reunião de 10 de dezembro, ante cerca de 50% na semana anterior, segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.

No câmbio, o dólar era negociado a 5,38 reais por volta das 11h00. Em Nova York, o clima também era positivo: o Dow Jones futuro avançava 0,11%, enquanto o S&P 500 futuro subia 0,24% e o Nasdaq futuro tinha alta de 0,38%.

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