A partir de 2026, turistas estrangeiros terão que pagar uma taxa extra de US$ 100 (aproximadamente R$ 537) para visitar parques nacionais dos Estados Unidos. A medida, anunciada pelo Departamento do Interior na terça-feira 25, estabelece a arrecadação do valor, somado às taxas já existentes, para ter acesso a 11 dos locais mais visitados no país, como os parques Grand Canyon, no Arizona, e Yosemite, na Califórnia.
“Essas políticas garantem que os contribuintes americanos, que já apoiam o Sistema de Parques Nacionais, continuem a desfrutar de entrada acessível, enquanto os visitantes internacionais contribuem com sua justa participação para a manutenção e melhoria de nossos parques para as gerações futuras”, declarou o secretário do Interior, Doug Burgum.
Além da taxa extra, os não residentes também terão que pagar mais de US$ 250 (aproximadamente R$ 1.346) pelo passe que dá acesso anual aos parques, enquanto cidadãos americanos e residentes permanentes seguem pagando US$ 80. Segundo o departamento, o objetivo é “colocar as famílias americanas em primeiro lugar”. A medida entra em vigor junto de um sistema de reservas online atualizado no próximo ano.
O comunicado divulgado pelo Departamento do Interior afirma que a ação é alinhada à promessa do presidente Donald Trump para tornar as atrações mais acessíveis a habitantes locais, e também prevê oito dias de acesso exclusivo aos parques para moradores em feriados, com isenção de taxas. Algumas datas previstas incluem o Dia da Independência e o Dia dos Veteranos.
A medida desta terça segue uma ordem executiva assinada por Trump em julho, determinando a elevação das taxas de entrada nos parques nacionais para estrangeiros. Na época, a Casa Branca afirmou que a contribuição se destinaria à manutenção e conservação dos espaços, embora a administração do republicano planeje cortes profundos no orçamento do Serviço Nacional de Parques.
