O general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, começou nesta terça-feira a cumprir a pena de 26 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, à qual foi condenado pela Primeira Turma do STF na ação da trama golpista.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou os embargos de declaração apresentados pela defesa do general da reserva, considerando-os “protelatórios”, e declarou o trânsito em julgado do processo para ele, esgotando as possibilidades de novos recursos.
Moraes definiu que a pena será cumprida na 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro, onde Braga Netto estava preso preventivamente desde dezembro do ano passado sob acusação de tentar obstruir a ação no Supremo. Agora, a prisão tornou-se definitiva.