Preso desde sábado na superintendência da Polícia Federal, em Brasília, devido a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu no domingo a visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
No encontro, que durou cerca de duas horas, Bolsonaro se demonstrou abalado com a prisão, e pediu a união da bancada do PL para definirem os próximos passos do partido. Além disso pregou a coordenação de estratégias e destacou que os aliados precisam ter um canal de comunicação só.
Assim como analisou o colunista de VEJA, Robson Bonin, a prisão do ex-presidente mergulhou a oposição em um estado de desordem, e evidenciou a falta, ao menos momentânea, de capacidade de articulação dos aliados de Jair Bolsonaro.
Articulação
Nesta segunda-feira, Michelle Bolsonaro participou de uma reunião de emergência convocada pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, junto à bancada do partido, em Brasília, para desenhar estratégias para o futuro da sigla após a prisão do ex-presidente.
Após o encontro, que durou cerca de cinco horas, o senador e filho do ex-mandatário, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que esteve presente, destacou que a legenda retomará a pressão para que o presidente da Câmara, Hugo Motta, paute o PL da Anistia.