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Evangélico que discursou contra Bolsonaro em vigília: pró-comunismo

O evangélico Ismael Lopes, 34 anos, foi agredido com chutes, pontapés e palavrões ao discursar na vigília evangélica conclamada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL) na noite de sábado, 22. Ismael, que acumula 35 mil seguidores no Instagram e se diz membro do conselho de participação social da presidência da República, leu uma passagem bíblica dizendo que “quem cava covas por elas serão engolidas”. Em seguida, pediu para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse condenado por ações durante a pandemia de Covid-19, que resultou na morte de 700 mil pessoas. Foi quando outros participantes o atacaram. Flávio pediu que não o agredissem, mas foi ignorado. A Polícia Militar (PM) apartou os agressores com spray de pimenta e o escoltou até um carro de aplicativo.

Membro da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, organização que realiza os eventos da primeira-dama Janja com evangélicos pelo país, Ismael não é pastor. Em seu perfil no Facebook, já publicou foto dos rostos de Karl Marx, Vladimir Lênin, Joseph Stálin e Mao TséTung, líderes do comunismo.

Entre suas polêmicas declarações, defende que o “amor ao próximo só é possível com o ódio de classe”. “Acreditamos que esse amor, como prática cristã, deve ser direcionado a todos e todos indiscriminadamente. Porém, como é possível amar e coadunar com um sistema que explora o trabalho e rouba a riqueza produzida pela trabalhadora e trabalhador? Deus ama a todos, mas o evangelho é para os pobres (Lucas 4:18) e para os ricos o rico e o abandono de sua posição de explorador ou a danação, como canta Maria no magnificat (Lucas: 46 ao 56)”.

No domingo, 23, o movimento Frente de Evangélicos divulgou a seguinte nota: “Também fomos surpreendidos por sua manifestação de denúncia e registramos que estamos à disposição do irmão Ismael, oferecendo o apoio necessário diante das agressões físicas que ele sofreu. Ismael foi atingido por chutes, socos e empurrões após fazer uso da palavra no local. Reiteramos nosso compromisso com a democracia e com o Estado de Direito, pilares essenciais para a construção de um país justo, plural e pacífico”.

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