O Monte Semeru entrou em erupção na Indonésia, obrigando autoridades do país a resgatarem e retirarem mais de 1.000 pessoas de suas casas nesta quinta-feira, 20. Entre elas estavam dezenas de montanhistas em visita ao vulcão, que é um dos picos mais altos do país, e moradores locais que sofreram queimaduras.
Jacarta manteve o nível de alerta foi no máximo depois que o Semeru, na ilha de Java, entrou em erupção dez vezes na quarta-feira, expelindo enormes colunas de cinzas e lançando lava e rochas a até 13 km de distância pelas encostas, segundo as autoridades.
Imagens da agência de vulcanologia da Indonésia mostraram uma nuvem enorme de cinzas saindo da cratera e cobrindo as encostas do vulcão. Sua última grande erupção ocorreu em dezembro de 2021, quando pelo menos 51 pessoas morreram e vilarejos próximos foram cobertos por cinzas.
The massive eruption of Mount Semeru in East Java, Indonesia (19.11.2025) pic.twitter.com/f2xOZskFX8
— Disaster News (@Top_Disaster) November 19, 2025
| Una webcam en directo grabó hoy el dramático avance de un flujo piroclástico incandescente del volcán Semeru en Indonesia.pic.twitter.com/WU5aetgrNq
— Alerta Mundial (@AlertaMundoNews) November 19, 2025
A agência de resgate de Java Oriental mobilizou dezenas de pessoas para auxiliar na operação de retirada dos habitantes. Prahista Dian, oficial do órgão, informou que 956 pessoas que moravam perto do vulcão já foram transferidas para escolas, mesquitas e prédios governamentais, que serão usados como abrigos temporários. Ele afirmou que três moradores sofreram queimaduras.
“Também enviamos equipes para verificar se ainda há moradores presos”, acrescentou Dian.
Os montanhistas que estavam no pico ficaram presos durante a noite em uma área de camping à beira de um lago, no sopé do vulcão, a cerca de 6,4 km da cratera. Mas no fim desta quinta-feira, todos já haviam sido resgatados, disse Septi Wardhani, funcionário do Parque Nacional Semeru.
O Monte Semeru, com 3.676 metros de altura, é um dos cerca de 130 vulcões ativos na Indonésia, país plantado no “Anel de Fogo do Pacífico”, uma zona de alta atividade sísmica, onde diferentes placas tectônicas se encontram, provocando terremotos e erupções frequentes.
