O violonista André Geraissati, um dos dos maiores nomes da música instrumental brasileira, morreu nesta quarta-feira, 19, aos 74 anos. A informação foi compartilhada pelo filho do instrumentista nas redes sociais, mas a causa da morte não foi divulgada.
Na publicação, Gabriel Geraissati compartilhou uma foto de infância ao lado do pai, e relembrou o legado do músico. “Meu pai foi um violonista único, um artista que tocou muitas vidas — e um pai de coração generoso e amor imenso. Agradeço pelo carinho de todos neste momento tão difícil”, escreveu ele.
Nascido em São Paulo, o músico começou a carreira na década de 1960, mas estourou na cena musical no final dos anos 1970, com o Grupo D’Alma, com o qual participou de diversos festivais de jazz ao redor do mundo.
Consolidado como um dos maiores talentos do violão brasileiro, Geraissati saiu em turnê com Egberto Gismonti, e lançou seu primeiro disco solo, Entre Duas Palavras, em 1982, se dedicando à carreira solo desde então.
Entre os seus trabalhos de maior destaque está o álbum Brazilian Image, lançado em 1990. O trabalho feito em parceria com o flautista Paul Horn foi indicado ao Grammy, destacando Geraissati como um dos nomes de maior prestígio do meio instrumental. Na mesma década, ele também comandou o projeto Brasil Musical, considerado o maior registro da música instrumental brasileira da história recente.
Nos últimos anos, Geraissati seguiu ativo, com turnês solos e uma reencontro do grupo D’Alma, que o consolidou na música. Ele também atuava como diretor musical do festival Jazz Meeting.
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