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A polêmica da nacionalidade do primeiro campeão brasileiro no esqui alpino

Depois de conquistar o primeiro título pelo Brasil no esqui alpino, no domingo, 16, Lucas Pinheiro Braathen, 25 anos, ficou no centro de um debate sobre sua nacionalidade. Filho de pai norueguês e mãe brasileira, o atleta optou por defender o país da mãe pouco mais de um ano antes de alcançar o topo do pódio da Copa do Mundo da modalidade.

O feito inédito rapidamente gerou polêmica nas redes. Críticas questionaram sua decisão de competir pelo Brasil. “Não é e nunca será brasileiro, e esportes de neve não são para o Brasil. Volte para a Noruega”, escreveu uma usuária no X. Outra afirmou: “Mudou de federação por causa de conflito com patrocinadores, não por amor ou orgulho do Brasil.”

Mas muitos também saíram em defesa do esquiador. “Para quem está conhecendo agora: Lucas Pinheiro não é atleta comprado. Filho de mãe brasileira, e portanto cidadão brasileiro, sempre teve ligação com nossa cultura”, rebateu um internauta. Outro acrescentou: “Li que ele escolheu o Brasil porque não se classificaria na Noruega. Não é verdade. Lucas sempre foi considerado um dos atletas mais promissores do esqui alpino e integrou por anos a seleção norueguesa.”

A vitória de Braathen aconteceu na etapa de slalom da Audi FIS World Cup, em Levi, na Finlândia. Além do título, ele levou uma rena e o equivalente a 300 mil reais em premiação. No mesmo dia da conquista, Lucas compartilhou nas suas redes sociais uma foto sua criança, vestindo a camisa da Seleção Brasileira.

Retrato de Lucas Pinheiro, esquiador alpino, quando criança
Retrato de Lucas Pinheiro, esquiador alpino, quando criançaInstagram @pinheiiiroo/Reprodução

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