Para o Dia da Memória, Kate Middleton não teve que pensar apenas em seus looks pretos. Vestindo novamente o casaco-vestido de Catherine Walker que já a acompanhara em 2019 e 2023, a princesa de Gales escolheu os brincos — duas gotas de rubi cercadas por diamantes, assinadas pela joalheria G Collins & Sons — que carregavam um simbolismo muito íntimo: os rubis, pedra de julho, evocam o mês de nascimento de George. Uma opção quase secreta, mas profundamente maternal. As joias são relativamente recentes em seu acervo e apareceram apenas em duas ocasiões: na comemoração dos 80 anos do Dia da Vitória, em maio, e na recepção oficial aos Trump, em setembro.
Mas por que a homenagem ao primogênito neste dia? Simples: naquele mesmo dia, o príncipe acompanhara a mãe ao chá comemorativo no Palácio de Buckingham, repetindo os passos do pai, que também começou a cumprir compromissos públicos na mesma idade. E era um dia especial para a princesa – ela estreou um novo capítulo na história recente da monarquia, representando sozinha os Windsor no Service of Remembrance — um papel raramente concedido a alguém que não seja de sangue real.
Além disso, no último fim de semana, George fez sua estreia no Royal British Legion’s Festival of Remembrance, enquanto William retornava do Earthshot Prize e da COP30, no Brasil. Mesmo com rumores sobre uma possível ida para a escola Eton no próximo ano, está claro que sua presença pública crescerá — e que cada gesto, cada aparição, já delineia o futuro monarca.
Portanto, naquela ocasião, os brincos de rubi de Kate não eram apenas joias, mas sim um fio de continuidade. Uma mãe, uma princesa, uma futura rainha, homenageando discretamente o menino que um dia será rei. Uma lembrança silenciosa de que a história também se escreve nos detalhes mais delicados.
