Suzane von Richthofen tem surfado na onda do sucesso de Tremembé, séria na qual é interpretada por Marina Ruy Barbosa, para reativar as vendas da sua loja virtual, destinada a produtos artesanais, como chinelos personalizados. No entanto, um detalhe técnico chama atenção no seu negócio envolvendo o nome da marca.
Em 2023, Suzane pediu para registrar a marca “Su Entre Linhas” no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o que, se concluído, garantiria a ela o direito de uso exclusivo do nome em todo o país. Contudo, o processo acabou arquivado por que Richthofen não pagou a taxa final de concessão – etapa obrigatória para efetivar o registro.
“Muitos acreditam que o deferimento representa o fim do processo, mas o registro só é concedido após o pagamento da taxa final. Sem isso, o pedido é arquivado e o titular perde o direito de exclusividade, ficando vulnerável a disputas futuras”, explicou à coluna GENTE Leonardo Almeida, sócio da Avance Propriedade Intelectual, reforçando que é uma falha recorrente entre empreendedores. “O registro é elemento essencial na atividade empresarial, pois é ele que assegura ao titular o direito de uso exclusivo da marca em todo o território nacional, prevenindo cópias, disputas e limitações futuras no exercício do negócio”, completou.