Originada a partir do evento Bancada Feminina na COP30, a Carta das Mulheres para a COP30 elenca as prioridades do grupo e estabelece a mobilização para que as mulheres, especialmente as que vivem e atuam nos territórios, estejam no centro das decisões e soluções sobre a crise climática.
Elaborado de forma colaborativa, suprapartidária e interseccional, o documento reúne contribuições de organizações, redes e movimentos sociais de todas as regiões do país, na perspectiva das mulheres que defendem os biomas, constroem economias sustentáveis, educam para o futuro e sustentam, com seu trabalho e saberes, a vida e a democracia.
A construção da carta foi coordenada pelo grupo Mulheres do Brasil, conjuntamente com a Quero Você Eleita, AzMina, Elas no Poder, Elas Pedem Vista, Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público, Instituto Global ESG, Rede Governança Brasil, e Grupo Ser Educacional.
Organizadas em sete eixos, as propostas abordam questões relacionadas ao financiamento climático com perspectiva de gênero, à construção de redes femininas e participação plena nas decisões climáticas, entre outros temas.
“As mulheres e meninas do Brasil – indígenas, negras, quilombolas, ribeirinhas, periféricas, ciganas, camponesas, LBTQIAPN+, de comunidades tradicionais, rurais e urbanas – não pedem concessões, mas exigem participação, reconhecimento e reparação”, diz o documento.