O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria dificuldades em um eventual duelo de segundo turno na corrida presidencial tanto se o adversário fosse o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), quanto se a oponente fosse a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). É o que mostra levantamento feito entre os dias 6 e 10 de novembro pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta terça-feira, 11.
Segundo a pesquisa, se o rival fosse Tarcísio, o petista teria 43,0% das intenções de voto contra 41,8% do governador, o que caracterizaria empate técnico dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em comparação com a pesquisa feita em outubro pelo mesmo instituto, a situação de Lula piorou (veja quadro abaixo com a evolução desde maio de 2024).

Segundo turno – Lula x TarcísioSe a adversária fosse Michelle, a vida de Lula não seria mais fácil: ele teria 44,1% das intenções de voto contra 42,7% da ex-primeira-dama, cenário que também caracteriza um empate técnico (veja quadro abaixo).
Como ocorre no duelo com Tarcísio, a situação de Lula no embate com Michelle piorou em relação ao cenário de outubro.

O Paraná Pesquisas testou também um cenário em que o adversário de Lula seria o ex-presidente Jair Bolsonaro, que, no entanto, está inelegível por conta de duas condenações pela Justiça Eleitoral e por ter sido sentenciado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal no processo sobre tentativa de golpe de estado.
Nesse caso, Lula teria 43,7% das intenções de voto contra 43,1% do ex-presidente, o que também configura empate técnico. Da mesma forma que o verificado nos confrontos com Tarcísio e Michelle, o petista também viu a sua situação piorar na corrida presidencial, embora as oscilações tenham ocorrido dentro da margem de erro.

Pesquisa
O levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores em 164 municípios de 26 estados e do Distrito Federal.