A Netflix lançou nesta quinta-feira, 6, a série Como Um Relâmpago, um retrato ficcional sobre o 20º presidente dos Estados Unidos. O político assumiu o mandato do país em março de 1881, mas foi assassinado em setembro do mesmo ano, vítima de um atentado com arma de fogo. O criminoso responsável pelo ataque foi Charles J. Guiteau, um advogado que tinha desejo de ter um cargo público durante o governo Garfield. Na série, o criminoso é mostrado como um admirador do então presidente.

A história de Garfield, trazida à tona pela série, não é tão lembrada e emblemática como a de outros presidentes americanos assassinados, como Abraham Lincoln (1809-1865) e John F. Kennedy (1917-1963). Ao todo, os Estados Unidos já perderam quatro presidentes para ataques a tiros enquanto estavam em plena atividade, motivados por divergências políticas. A seguir, relembre os episódios.
Abraham Lincoln (16º presidente dos EUA)
Em 14 de abril de 1865, Abraham Lincoln foi assassinado enquanto assistia a peça Nosso Primo Americano em Washington, D.C. Ele foi baleado na cabeça pelo ator de teatro John Wilkes Booth e morreu no dia seguinte ao crime. Seu algoz tinha a intenção de criar uma conspiração em nome da “causa perdida”, isto é, o movimento que enxerga como heroica a atuação dos Estados Confederados durante a Guerra Civil Americana, ignorando o problema da escravidão. Ao todo, seu plano consistia em assassinar os três membros mais importantes do governo dos Estados Unidos à época: Lincoln, o vice-presidente Andrew Johnson e o Secretário de Estado, William H. Seward.

William McKinley (25º presidente dos EUA)
Durante uma visita ao Temple of Music em Nova York em 6 de setembro de 1901, McKinley foi assassinado. Ele cumprimentava o público quando o anarquista Leon Czolgosz o baleou. Ele morreu pouco depois, no dia 14, devido a ferimentos que evoluíram para uma gangrena. Antes de chegar ao local do assassinato, McKinley já tinha sido avisado por George B. Cortelyou, seu secretário pessoal, do perigo de comparecer a visita devido ao clima político tenso, agravado pela ascensão do movimento anarquista, mas ignorou o alerta.

John F. Kennedy (35º presidente dos EUA)
Em 22 de novembro de 1963, durante uma campanha eleitoral em Dallas, John F. Kennedy foi baleado no pescoço e na cabeça enquanto passava pelo Depósito de Livros Escolares do Texas por volta de 12h30. Às 13h, o então presidente já havia sido declarado morto, devido aos órgãos vitais atingidos pelos tiros. O responsável pelo ataque foi Lee Harvey Oswald, um funcionário do Depósito de Livros Escolares do Texas, que pouco tempo depois de matar Kennedy, cometeu o assassinato do policial JD Tippit. Enquanto era transferido pela polícia, foi baleado por um homem chamado Jack Ruby e levado ao mesmo hospital onde Kennedy foi socorrido e declarado morto. Lá, o assassino de Kennedy morreu pouco tempo depois.

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