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Cinco trilhas sonoras inesquecíveis e arrepiantes do cinema de terror

Nesta sexta-feira, 31 de outubro, acontece o Dia das Bruxas — ou Halloween —, oportunidade perfeita para ou se fantasiar e encontrar uma festa, ou ficar em casa, mergulhar no sofá e sucumbir ao cinema de terror, cuja produção oferece assombro mais do que suficiente. Uma terceira alternativa, contudo, alia os dois dos melhores mundos. Por que não recorrer às trilhas do horror para apoiar a atmosfera assustadora que um bom evento de Halloween pede? Confira cinco dos melhores exemplos da safra:

Suspiria, composta pela banda Goblin (1977)

Basta ouvir o tilintar assombroso do tema principal de Suspiria para se sentir nos corredores vibrantes da academia de dança alemã onde Suzy (Jessica Harper) vai estudar. Esta foi a segunda colaboração entre Dario Argento e o grupo de rock progressivo, dois anos após Prelúdio para Matar, e seria seguida por outras contribuições importantes dos músicos para o gênero, como as trilhas de Martin (1978), Phenomena (1985) e A Catedral (1989).

A Fortaleza Infernal, composta pela banda Tangerine Dream (1983)

Na mesma toada do rock progressivo, mas mergulhada em uma afetação eletrônica própria, a banda alemã Tangerine Dream compôs um dos pontos mais altos de A Fortaleza Infernal, projeto ambicioso de Michael Mann que foi acometido por diversas interferências do estúdio. Os bastidores turbulentos azedaram a experiência para o cineasta, mas não conseguiram afetar substancialmente o trabalho da banda, que eleva o horror cósmico da trama com primor. Graças a ela, é mais fácil mergulhar na complicada história sobre uma força sobrenatural que é acidentalmente liberta por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

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Inverno de Sangue em Veneza, composta por Pino Donaggio (1973)

Um dos exemplares mais elegantes e dramáticos do terror, o filme de Nicolas Roeg acompanha um casal que tenta continuar a vida após a morte acidental da filha pequena. Em Veneza a trabalho, os dois permanecem assombrados por um pequeno vulto e pela premonição de uma vidente que diz que a garota quer contatá-los. Amarrando a tristeza, o romantismo e o horror do longa, o italiano Pino Donaggio evita clichês, comove e arrepia sem falha.

Halloween, composta por John Carpenter (1978)

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Poucos são os cineastas que compõem as trilhas de seus próprios filmes, e menos ainda são tão bem-sucedidos na empreitada quanto John Carpenter, cujo tema de Halloween já ultrapassa os confins do próprio longa e é sinônimo à sensação de medo. Não importa quantas vezes seja ouvida, a faixa composta com sintetizadores e piano nunca perde seu efeito.

O Mistério de Candyman, composta por Philip Glass

Um dos compositores mais importantes do século XX e referência no campo do minimalismo, Glass compôs trilhas para diversos filmes, mas é mais lembrado por fãs de terror pela contribuição a O Mistério de Candyman, longa pioneiro no campo do terror racial. Seu casamento de órgão, coro e sintetizadores em Cabrini Green é de tirar o fôlego — e o sono.

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