Entre os 117 mortos na Operação Contenção — a maior ofensiva policial já registrada no Rio — estão lideranças do Comando Vermelho que atuavam em diferentes regiões do país. A lista inclui chefes de facções nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, confirmando o caráter nacional da estrutura desarticulada durante a ação nos complexos do Alemão e da Penha.
Segundo a Polícia Civil, os alvos exerciam papel de comando dentro da facção e usavam o Rio como base de articulação. Os complexos serviam como centros de treinamento e decisão estratégica do grupo, que coordenava o envio de drogas e armas para pelo menos 24 comunidades fluminenses e outros estados.
Entre os chefes mortos estão:
• Wesley Martins e Silva, o “PP”, chefe do tráfico no Pará
• Douglas Conceição de Souza, o “Chico Rato”, chefe do tráfico em Manaus (AM)

• Francisco Myller Moreira da Cunha, o “Gringo”, chefe do tráfico em Manaus (AM)

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• “Mazola”, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA)

• “DG”, chefe do tráfico na Bahia
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• Fábio Francisco Santana Sales, o “FB”, chefe do tráfico na Bahia

• Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás
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• “Rodinha”, chefe do tráfico em Itaberaí, na região metropolitana de Goiânia (GO)

• “Russo”, chefe do tráfico em Vitória (ES)
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As investigações indicam que os complexos do Alemão e da Penha funcionavam como o principal quartel-general da facção no país — local onde chefes regionais se reuniam para definir estratégias de expansão e controle de territórios.
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