Aristóteles acreditava no “justo meio” — o ponto de perfeição entre dois extremos. Séculos depois, Demi Moore parece aplicar o mesmo princípio à ponta dos dedos. Sua manicure recente, assinada por Zola Ganzorigt, vista no The New Yorker Festival, é a tradução estética desse equilíbrio: minimalista e maximalista ao mesmo tempo.
O segredo está na combinação precisa de forma e cor. As unhas extralongas e quadradas com cantos pontiagudos trazem o drama, o toque de excesso que remete ao glamour dos anos 2000 — o lado maximal. Já o tom escolhido, Bare My Soul, um rosa-nude translúcido da OPI, entrega a elegância contida do clean look, o acabamento “soap nail” que brilha como uma barra nova de sabonete Glossier.
O resultado são unhas que respiram sofisticação, sem precisar gritar. O comprimento ousado de Demi Moore chama atenção; o tom neutro acalma. Juntas, essas forças opostas criam uma harmonia contemporânea — a prova de que, na beleza (como na vida), o equilíbrio pode ser o novo luxo.

