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Quem foi a favor e contra megaoperação com 121 mortes no Rio

O Rio de Janeiro acordou nesta quarta-feira, 29, com os resultados da megaoperação deflagrada pelo Governo do Estado contra a facção Comando Vermelho, considerada a mais letal da história. Nas redes sociais, políticos e famosos como Ludmilla, Oruam e Xamã se pronunciaram sobre o dia de caos.

Nomes da TV Globo como Paulo Vieira, Paulo Betti e Humberto Carrão usaram o Instagram para criticar Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro. “O governador Cláudio Castro (PL) promoveu a maior chacina da história do Rio de Janeiro”, escreveu Carrão no Instagram. Assim como ele, Xamã condenou a megaoperação. “Os maiores criminosos do país não estão na favela”, escreveu o rapper no X. Nas redes sociais, Sophie Charlotte também caracterizou a operação como “chacina”.

Debora Bloch publicou um vídeo da deputada federal Benedita da Silva (PT), e afirmou: “a maior chacina do estado do Rio de Janeiro não é política de segurança, é política de extermínio”. Alice Wegmann repostou nos stories o escrito: “não se anestesiar com o absurdo do Brasil”. E Manuela Dias chamou a operação de “absurdo e devastador”.

O escritor Itamar Vieira Junior, autor do célebre Torto Arado, questionou: “Alguém consegue dormir tranquilo depois do banho de sangue promovido pelo governador do Rio de Janeiro? Até quando vamos normalizar essa carnificina?”. Mc Maneirinho criticou aqueles que celebraram os óbitos. “Vocês não sabem como uma operação é aterrorizante. Barulho de tiro, tu embaixo da cama, gritaria, parece um inferno, mano. Do apartamento de vocês não dá para saber. Os verdadeiros traficantes não vão morrer, eles estão são poliglotas, eles estão em mansões, eles estão em outro país fazendo negócios para entrar mais armas, para entrar mais drogas”. E Mônica Martelli, indagou nos stories: “Se a dor do outro não me atravessa, já perdi a humanidade. Tornei-me cúmplice da injustiça”.

Nomes de esquerda, como o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) destacaram que a ação violenta não tem a ver com segurança pública, mas com cálculo político. Erika Hilton (PSOL-SP) publicou em um trecho: “Em vez de sufocar o crime com inteligência onde ele se organiza e lucra nas zonas nobres, nos paraísos fiscais e nos gabinetes dos criminosos, milicianos de colarinho branco, o Estado escolhe matar sem critério nas favelas, entre quem já sofre com a pobreza, o desemprego e a ausência de politicas de estado”.

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Por outro lado, algumas personalidades culparam Lula (PT) pela operação. Jojo Todynho criticou o Governo Federal e pediu “Fora Lula”. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou: “só matar os outros 120”, em uma publicação na rede X que afirmava “não adiantar matar 60 traficantes se, no dia seguinte, já tiver outros 120”. Na tribuna da Câmara dos Deputados na noite de terça-feira, 28, ele celebrou: “maior faxina da história”.

Nas redes socias, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) criticaram Lula e parabenizaram as forças de segurança.

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