Levantamento sobre a sucessão presidencial divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo instituto Paraná Pesquisas mostra a certeza de voto e a rejeição do eleitor em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os principais nomes da oposição bolsonarista.
A pesquisa mostra o tamanho da dificuldade que Lula, apesar de favorito, terá para conquistar um quart0 mandato em 2026. De acordo com o levantamento, quase a metade do eleitorado (47,5%) diz que não votaria no petista “de jeito nenhum”. Outros 27,6% afirmaram que votariam nele “com certeza” e outros 23,9% disseram que poderiam votar (veja quadro completo abaixo).
O mais rejeitado pelo eleitor é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) — 53,9% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum se fosse candidato a presidente no lugar do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível por conta de duas decisões da Justiça Eleitoral e pela condenação a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de estado.
Já o menos rejeitado pelo eleitor é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é descartado totalmente por apenas 39,3% dos entrevistados — ele também tem a menor certeza de voto (16,2%), mas 38,1% afirmam que poderiam votar nele para presidente do Brasil e outros 5,2% disseram que não o conhecem suficientemente para opinar.

O levantamento divulgado hoje pelo Paraná Pesquisas mostra que Lula, ancorado pela recuperação parcial da aprovação ao seu governo, também melhorou a sua posição na corrida presidencial. Ele aparece numericamente à frente, embora dentro da margem de erro, de Bolsonaro, de Tarcísio e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) — leia aqui a matéria completa sobre as intenções de voto.
A pesquisa também mostrou que, a despeito de Lula ter dito hoje na Malásia que Jair Bolsonaro “faz parte do passado da política brasileira”, o ex-presidente ainda tem uma legião considerável de apoiadores dispostos a votar nele novamente para o Palácio do Planalto — leia a matéria aqui.
Pesquisa
O levantamento ouviu 2.020 eleitores em 162 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.