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PGR envia ao Senado números devastadores sobre crise nos Correios

O Senado aprovou, recentemente, a abertura de uma investigação sobre a crise bilionária que envolve os Correios no atual governo Lula.

Desde que o petista assumiu o terceiro mandato, a estatal mergulhou numa crise interminável. No ato mais recente dessa novela, a gestão petista chocou o país ao revelar que a estatal precisa, para continuar respirando por aparelhos, de um empréstimo de 20 bilhões de reais.

O desmonte e o aparelhamento das estatais pela gestão petista já produziram cifras capazes de transformar o escândalo da roubalheira na Petrobrás em algo menor, como mostrou VEJA recentemente. O déficit das estatais já bate nos 18,5 bilhões de reais, desde a chegada de Lula ao Planalto.

Recentemente, o chefe da PGR, Paulo Gonet, enviou ao senador Hiran Gonçalves um inventário surpreendente de procedimentos abertos pelo MPF para apurar denúncias de gestão temerária nos Correios durante governos do PT. A situação chega a ser cruel, quando se constata que os carteiros formam uma das categorias de trabalhadores mais próximas do PT e da esquerda.

Gonçalves preside a Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, que investiga o desmonte da estatal no atual governo petista.

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Os ofícios enviados a ele mostram um mapa surpreendente de procedimentos relacionados a investigações sobre irregularidades nos Correios durante as gestões petistas.

O colegiado solicitou ao MPF os seguintes documentos: “cópia dos processos de fiscalização instaurados nos últimos cinco anos relativos à gestão administrativa da EBCT, bem como dos processos de fiscalização relativos: a.1) à gestão do Postalis, no período compreendido entre 2011 e 2016, inclusive no que concerne às ações judiciais ajuizadas para reaver valores eventualmente desviados; a.2) aos aportes realizados nos últimos cinco anos pela EBCT no fundo “Brasil Sovereign II” e na empresa “Sete Brasil”; e a.3) à governança corporativa dos últimos cinco anos da EBCT e do Postalis, especificamente no que concerne à gestão de fundos de pensão e decisões financeiras de relevante materialidade.”

São dezenas de procedimentos citados com “possíveis” conexões com fraudes nos Correios desde o segundo governo Lula, o que revela a incapacidade das autoridades de investigar e frear a dilapidação da estatal pelo petismo.

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Apenas no caso dos desvios de recursos do Postalis, são 16 os processos abertos nos últimos cinco anos.

Quando se avança para corrupção em outras estatais e casos relacionados a corrupção nos Correios em governos petistas, os processos listados passam dos 50 procedimentos.

Apesar de todo esse trabalho e de tantos processos, os Correios continuam reféns do atraso — e os cofres da União irão novamente bancar esse atraso.

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