O Deutsche Bank, apontado pela Ambipar como responsável pela crise que levou a companhia à recuperação judicial, defende que os contratos de swap firmados com a empresa foram realizados em conformidade com os padrões da indústria e com todas as obrigações legais. Segundo o banco, os instrumentos derivativos foram contratados a pedido da própria companhia, com o objetivo reduzir os custos de hedge. Os termos, de acordo com a instituição, foram transparentes, revisados por representantes legais da empresa e assinados pelos diretores estatutários Thiago da Costa Silva e Luciana Freire Barca Nascimento.
Ainda de acordo com o Deutsche Bank, as chamadas de margem que pressionaram o caixa da empresa foram motivadas principalmente por oscilações cambiais e de juros.
O aditivo implicaria exigências adicionais de aportes de garantias calculadas pelo Deutsche Bank. Os cálculos consideram não apenas a diferença negativa de taxas estabelecidas nos contratos, mas também desvalorizações de bonds no mercado internacional. A alteração da natureza da dívida existente provocou um desbalanceamento significativo nas finanças da companhia.
