Após a renúncia do príncipe Andrew, irmão mais novo de Charles III, ao uso de seus títulos reais, incluindo o de Duque de York, nesta sexta-feira, 17, o parlamento inglês está sob crescente pressão para examinar o que a família real sabia sobre os vínculos do príncipe com Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de adolescentes que cometeu suicídio na prisão em 2019. Houve apelos na noite de domingo, 19, para que Andrew enfrentasse uma investigação policial e para que regras antigas que impediam o parlamento de examinar livremente membros da realeza e remover formalmente seus títulos fossem revisitadas.
Andrew é o terceiro filho da falecida rainha Elizabeth II, e havia renunciado a suas funções reais em 2019, após a exposição de sua relação com Epstein. Embora nunca tenha admitido qualquer culpa, o príncipe fechou um acordo com a mais conhecida vítima de Epstein, Virginia Giuffre, que acusava o nobre de tê-la agredido sexualmente em 2001.