Desde a reclamação de Taís Araujo sobre o destino de Raquel, seu papel no remake de Vale Tudo, a presença da atriz em cena tem diminuído consideravelmente. Em cenas importantes, a protagonista perdeu espaço que, na versão original de 1988, interpretada por Regina Duarte, era de destaque. Para ilustrar, a coluna GENTE reuniu cinco — de muitos — indícios de que Raquel foi transformada em coadjuvante na obra escrita por Manuela Dias.
Leia também: A ordem cronológica dos maiores erros de Vale Tudo
Mistério com Leonardo. Na versão de 1988, Raquel foi a responsável por revelar que Heleninha, vivida por Renata Sorrah, não teve culpa pelo acidente com o irmão. No remake, além de mudar o destino do herdeiro (Guilherme Magon), a autora colocou Heleninha (Paolla Oliveira) na posição de desmascarar Odete Roitman (Debora Bloch).
Confissão do crime. Na novela original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, Raquel confessou o assassinato da vilã para proteger a filha, Maria de Fátima (Glória Pires). No remake, quem vai à delegacia se entregar é tia Celina (Malu Galli), poupando a sobrinha Heleninha de qualquer suspeita.
Ausência em capítulos. O que se espera de uma protagonista é que ela apareça em momentos marcantes. Porém, a autora optou por retirar Raquel de episódios inteiros. Na reunião da família Roitman sobre o acidente de Leonardo e Heleninha, Taís nem aparece. E na cena da morte da novela, tem poucos minutos de tela, distante do conflito central no Copacabana Palace.
Resgate do neto. Em 1988, Raquel tentava recuperar o neto vendido por Maria de Fátima. No remake, a cena foi cortada, e quem quiser revê-la precisará recorrer à versão antiga.
Sem conflitos. Esperava-se que a protagonista estivesse envolvida em todos os momentos de tensão da última semana. No entanto, no remake, sua trama se restringe à compra de uma casa, ao casamento com Ivan (Renato Góes) e à espera do neto.